quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


Imitemos a escolha de Jesus pelos mais necessitados



São Marcos registra o início do ministério de Jesus com um fato histórico-temporal, no qual, depois de João ter sido preso, o versículo 13 terminou dizendo que Jesus foi tentado por Satanás, foi servido pelos anjos e não diz mais nada.
O Evangelho de Lucas, de maneira exclusiva, apresenta esta cena, na sinagoga de Nazaré, como sendo a fala inaugural e programática de Jesus, em seu ministério. Ao mencionar que Jesus ensinava “nas sinagogas deles”, Lucas sugere que o Senhor não se identificava com estas sinagogas.
A Bíblia registra que, antes da primeira época no ministério na Galileia, Jesus ministrou em Jerusalém e na Judeia (Jo 1,19 – 3,36).
Jesus faz uma escolha em seu ministério: Ele deixa Jerusalém e a região da Judeia, que era o centro político-religioso de Israel, e passa a ministrar na Galileia, região pobre e esquecida. Jesus fez a “opção Galileia”: deixa os grandes centros de poder e influência, e realiza sua obra entre os marginalizados e esquecidos da região mais pobre da Palestina.
Portanto, as narrativas dos milagres de Jesus, ao longo de seu ministério, são a expressão deste programa inaugural. É a prática salvífica dos oprimidos e excluídos, carentes e doentes, restaurando-lhes a dignidade e a vida, integrando-os na vida comunitária e social.
Como cristãos e cristãs, somos chamados a ser continuadores deste programa. Pois Ele nos convidou a segui-Lo: “Se alguém quiser seguir-me, pegue a sua cruz todos os dias e siga-me”.

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